“Após ameaças de retaliação comercial e defesa da soberania brasileira, presidente dos EUA recua e sinaliza abertura para diálogo com Lula”

O duro posicionamento do presidente Lula diante das tarifas impostas por Donald Trump mostrou mais do que indignação — revelou uma estratégia política madura e firme. Ao rebater diretamente as alegações de déficit comercial e ameaçar recorrer à OMC, ao BRICS e à reciprocidade tarifária, Lula não apenas defendeu a economia brasileira, mas também sinalizou ao mundo que o país não aceitará imposições unilaterais calado. Sua disposição em fortalecer laços com outras potências e reequilibrar as relações internacionais demonstra uma postura de liderança ativa no cenário global.
O efeito foi imediato: Trump, conhecido por sua retórica agressiva e imprevisível, já recuou no tom e declarou, nesta sexta-feira, que possivelmente terá uma conversa com Lula. Esse movimento mostra que o confronto direto, quando bem articulado, pode resultar em respeito diplomático. O Brasil, ao que parece, começa a sair da posição de subordinado e volta a ocupar seu espaço como protagonista no diálogo internacional. E o mundo está prestando atenção.
O presidente Lula chegou a afirmar que o Brasil buscará novos parceiros comerciais caso os Estados Unidos não queiram mais comprar produtos brasileiros. Em entrevista à TV Record, Lula minimizou a dependência econômica dos EUA, destacando que o comércio entre os dois países representa apenas 1,7% do PIB brasileiro. O presidente também defendeu a proteção ao setor produtivo nacional diante do aumento das tarifas americanas.
Por: Claudemi Batista