Putin testa drone submarino nuclear enquanto Trump autoriza retomada de testes nos EUA; analistas alertam para nova corrida armamentista em plena era geopolítica instável

O mundo acompanha com preocupação a escalada nuclear entre Rússia e Estados Unidos, em movimentos que lembram a Guerra Fria. Nas últimas semanas, Vladimir Putin exibiu drones e mísseis nucleares avançados, enquanto Donald Trump ordenou a retomada de testes nucleares nos EUA pela primeira vez em mais de 30 anos, alegando a necessidade de “igualar as condições” com Rússia e China. O teste russo do Poseidon, drone submarino nuclear capaz de gerar tsunamis radioativos, e a resposta americana reacendem temores de uma nova corrida armamentista global.
Analistas apontam que, embora a escalada esteja majoritariamente no campo da retórica, seus efeitos já são concretos, refletindo-se no aumento de gastos militares e na tensão geopolítica em diversas regiões. Segundo o professor Victor Missiato, a situação marca uma reconfiguração das forças globais, com a China emergindo como potência capaz de desafiar o Ocidente, e evidencia que a nova corrida armamentista teve início após a anexação da Crimeia em 2014, intensificando conflitos indiretos e diretos pelo poder militar e estratégico mundial.
“Devido aos programas de testes de outros países, instruí o Departamento de Guerra a iniciar os testes de nossas armas nucleares em igualdade de condições”, declarou em publicação nas redes sociais.