Segundo a revista britânica, presidente brasileiro tem se afastado da linha de pensamento dos EUA e outros países ocidentais

A revista The Economist afirmou que o presidente Lula tem perdido popularidade no Brasil e influência no cenário internacional. A publicação critica o alinhamento cada vez mais distante do Ocidente, especialmente dos EUA, e a aproximação com países como China e Irã. O Brasil condenou ações militares americanas no Oriente Médio, o que, segundo a revista, isolou o país das democracias ocidentais.
A matéria destaca a presidência brasileira na próxima cúpula dos Brics, agora com o Irã como membro, e a dificuldade do Itamaraty em evitar temas polêmicos. A revista também critica a falta de relações com Trump, a tentativa fracassada de Lula de mediar a guerra na Ucrânia e o distanciamento político de aliados regionais, como a Argentina.
Internamente, The Economist aponta queda na popularidade de Lula, desgaste com o Congresso e avanço da direita. A publicação sugere que, caso a direita se una em torno de um novo nome após Bolsonaro, poderá vencer as eleições de 2026. A revista conclui que o Brasil tem pouca relevância em crises globais e recomenda que Lula foque em assuntos domésticos.