Anúncio do deputado diminui pressão sobre ex-presidente para que escolha um substituto ao Planalto ainda neste ano

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou que pode disputar a Presidência em 2026, com o aval do pai, Jair Bolsonaro, que está inelegível. O gesto teve impacto imediato: paralisou as discussões sobre um sucessor dentro da direita, especialmente entre siglas como MDB e PSD, que pressionavam por uma definição até dezembro.
Internamente, o movimento é visto como uma estratégia para conter a pressão sobre o ex-presidente e manter o controle sobre sua sucessão. Apesar disso, nomes como Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro seguem no radar, mas só entrarão na disputa com o aval direto de Jair Bolsonaro. Tarcísio, em especial, precisa decidir até abril se deixará o governo de São Paulo para concorrer.
Pesquisas recentes, como a Genial/Quaest, indicam que Eduardo Bolsonaro tem alta rejeição, maior até que a de Lula, enquanto Tarcísio aparece com rejeição baixa — um dado que pesa nas avaliações sobre quem seria o nome mais viável eleitoralmente.