O secretário de Donald Trump também anunciou que vai cortar doações eleitorais depois de ver a Tesla em queda

O bilionário Elon Musk deixou oficialmente seu cargo no governo de Donald Trump nesta quarta-feira (28), onde atuava como conselheiro especial e líder do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). Segundo a Casa Branca, o desligamento começou nesta noite, sem que houvesse conversa prévia entre Musk e o ex-presidente. Em mensagem publicada no X (antigo Twitter), Musk agradeceu a Trump pela oportunidade e sinalizou o encerramento de seu mandato especial, que estava previsto para terminar na sexta-feira (30), após 130 dias.
Durante sua passagem pelo governo, Musk enfrentou atritos com aliados de Trump, principalmente por discordâncias em relação às tarifas de importação impostas pelo ex-presidente. Em abril, criticou publicamente Peter Navarro, conselheiro de Trump, e classificou seu PhD em Economia por Harvard como “uma coisa ruim”. Fontes ouvidas pelo Washington Post afirmam que Musk tentou convencer Trump a recuar das medidas tarifárias, consideradas prejudiciais aos negócios da Tesla — que opera fortemente na China e nos EUA.
Além disso, Kimbal Musk, irmão do bilionário, também criticou publicamente as políticas de Trump, chamando as tarifas de um “imposto estrutural e permanente sobre o consumidor americano”. A saída de Elon Musk ocorre após especulações e críticas políticas, encerrando um período controverso de colaboração com o governo republicano.
O valor de um Tesla usado caiu 7% em um ano, uma desvalorização acentuada na comparação com a depreciação comum do valor dos carros. Além disso, as ações da Tesla caíram 43% desde dezembro. O seu patrimônio saiu de 480 bilhões em dezembro de 2024 para 330 bilhões no fim de abril, uma queda de 150 bilhões de dólares. Musk também anunciou que vai cortar doações eleitorais depois de ver a Tesla em queda G1