Governador de Minas Gerais evita classificar o regime militar como ditadura e diz que concederia anistia a Jair Bolsonaro se eleito presidente em 2026, alinhando-se a outros líderes bolsonaristas

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que a ditadura militar no Brasil é uma “questão de interpretação” e disse que concederia anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro caso eleito em 2026. Zema evitou classificar o regime de 1964 como ditadura e afirmou que não é historiador para opinar, preferindo se concentrar em questões de Minas Gerais.
A fala de Zema segue uma tendência entre governadores aliados de Bolsonaro que já indicaram apoio à anistia, como Ronaldo Caiado (Goiás), Tarcísio de Freitas (São Paulo), Mauro Mendes (Mato Grosso), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Cláudio Castro (Rio de Janeiro). Esses movimentos reforçam a articulação política de líderes conservadores em torno do ex-presidente com foco na eleição de 2026. Por O Globo